sábado, 20 de junho de 2009

Body Art

No final da década de 1960, surgem movimentos artísticos nos quais o conceito e a idéia passam a ser mais importantes que a obra em si e a arte é usada como forma de protesto e manifestação.
Tintas e pinceis são abandonados e o corpo passa a ser suporte para a arte: tem-se o início da performance, conceito que aparece pela primeira vez com o minimalismo e se estende à body art. Desse modo, os espectadores da body art vivenciam uma infinidade de reações, provocadas por obras intencionalmente chocantes, elaboradas, engajadas, engraçadas e que convidam à reflexão.
O vestuário é usado como meio para repensar a vida e como suporte de expressão artística, criando uma sinergia entre Arte e Moda. O corpo torna-se meio para explorar gênero, sexualidade, doença, morte, violência e identidade, sendo o vestuário uma forma de se identificar em tribos comuns entre si.A nudez, antes usada apenas como manifestação, passa a ser usada como arte.
Com a Body Art ocorre a revelação de tabus e a liberação sexual, através de criações que vão desde o exibicionismo sadomasoquista às celebrações comunitárias.
Apesar da Body Art ter sido na época um movimento extremamente original, o corpo já havia sido usado como material pelo dadaísmo. Já a influência da Arte Conceitual consistiu no uso da idéia como conceito principal. Além disso, a Guerra do Vietnã e Watergate, serviram de espaços para diversos protestos e manifestações.

Yves Klein

Glaube, Hoffnung, Liebe - Marina Abramovic

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