quarta-feira, 17 de junho de 2009

Op Art

A Op Art, ou Optical Art, surge na década de 1960, paralelamente com a Pop Art sem, no entanto, atingir o mesmo apelo emocional que a mesma. Desenvolvida a partir de representações gráficas, sem tema ou ideologia, as imagens apesar de estáticas, criavam sensações de movimento, aparentando vibrar e piscar. Mas tudo se tratava de ilusões ópticas, visualmente perturbadoras e feitas sem uso de computador. Instantaneamente o estilo se vulgarizou e se transformou em produtos a serem consumidos pela indústria têxtil, propagandas, na moda e em objetos de decoração.
Mesmo caindo no gosto popular, a saturação do movimento antecipou o seu declínio e a Op Art foi rapidamente esquecida.
Principais Artistas:
Victor Vasarely: principal artista do movimento trabalha com o jogo geométrico e a ilusão óptica.
Briget Riley: artista inglesa que foi muito copiada pela indústria têxtil.
Yaacov Agam: artista israelense que trabalhou obras de cinéticas transformáveis.
Richard Anuszkiewicz: artista norte-americano, que trabalha com os movimentos que, diferentes cores intensas em uma única forma geométrica, criavam.

“Vega 200” de Victor Vasarely

Bridget Riley

Influência da Op Art na moda (1965)



“The Responsive Eye” –Primeira Exposição que introduziu a Op Art ao público (MOMA- 1965)


Na moda a Op Art pode ser vista em coleções como a de Alexander McQueen, Marc Jacobs e Armani outono/inverno 2003, Calvin Klein, Chip e Chic, Pinko e nos acessórios Prada. No entanto existem alguns elementos que parecem, mas não são Op Art, como por exemplo, os poás, as estampas gráficas que não dão sensação de movimento, o tweed, o xadrez e o pied-de-poule ou pied-de-coq.


Marc Jacobs e Alexader McQueen, repectivamente, outono/inverno 2003

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