quarta-feira, 17 de junho de 2009

Minimalismo

Em negação ao Expressionismo Abstrato, eliminando a personificação e retratando um novo mundo, o Minimalismo (EUA- década de 1960) surge como estilo inovador no campo das artes. Com o desenvolvimento da tecnologia moderna e o na tentativa de apagar um passado de guerras, a consciência artística toma novas influências, reduzindo a arte ao básico.
Em uma atitude cética, de fé apenas na máquina, a discrição ganha prioridade. O rigor estético minimalista encara a redução sistemática de formas e cores. Não há nenhuma referência imagética e o significado é rápido e simbólico, o que não quer dizer que a simplicidade da forma equivalha à simplicidade da experiência.
O Minimalismo inaugura a interatividade do espaço com a obra de arte e insere materiais industriais na mesma, usando-os de maneira neutra através de formas geométricas simples e unitárias.
Para as obras minimalistas o ponto central partia da idéia, ou seja, o projeto da arte valia muito mais do que sua própria execução.
Apesar da simplicidade, os artistas da época usaram de diferentes formas para representar suas percepções. Dan Flavin cria campos de cor através de tubos fluorescentes rigidamente geométricos; Sol Le Witt faz um estudo sobre o cubo; Donald Judd produz módulos em repetição; Robert Morris interrompe o espaço com objetos; Carl Andre verticaliza caminhos em uma geometria calculada e Jasper Johns faz uso também da repetição e redução de formas.

”Sem Título”-Donald Judd

Dan Flavin, Monument, 1967

Sol LeWitt, "123454321+"


Robert Morris, installation in the Green Gallery, New York, 1964




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