O crescimento econômico e a corrida espacial transformaram a realidade vivida até então, causando profundas transformações na mente e vida humana. O homem se afasta das crenças espirituais e a verdade absoluta era explicada pela tecnologia.
A juventude ganha poder de compra e o mercado se mostra voltado a ela. Pela primeira vez a moda passa a ser autônoma e livre do que era usado pelos mais velhos. Nos meios de comunicação de massa há a disseminação da cultura jovem, do culto aos ídolos, superstars e do rock'n roll. Com tantas mudanças e informações, surgem estilos como forma de expressão de relevante importância para o estudo da década. Enquanto a Pop Art criticava o consumismo, o Minimalismo retratava a tecnologia numa atitude completamente cética.
Já no finalzinho da década de 1960 e início da década de 1970, subvertendo todas as ordens, surge a cultura hippie.
O musical Hair, de 1968, marca o surgimento da cultura hippie através de um enredo marcado pela música, pela liberdade sexual, pela apologia às drogas e pelo protesto contra a Guerra do Vietnã. Devido ao seu conteúdo e às cenas de nudez, Hair foi alvo de criticas e processos desde a sua estréia, o que não impediu que o musical, assim como o filme de mesmo nome, se tornasse um símbolo do movimento hippie e da juventude da época.
O Editorial “Loving Less” da Vogue norte-americana de Julho de 2008 homenageia o musical, trazendo o elenco da atual produção com suas roupas coloridas e exuberantes, em contrapartida aos looks minimalistas com redução de cores e com shapes geométricos.
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